A endodontia ou tratamento de canal é o procedimento realizado quando a polpa dental está inflamada de forma irreversível ou já necrosou devido a uma injúria causada por cárie ou trauma. Ele pode ser necessário também em casos que a polpa está sã, mas o dente necessita uma reabilitação protética com a instalação de um pino de retenção intra-radicular.
Dos mais conhecidos e mais temidos pelos pacientes este tratamento vem evoluindo com muitas pesquisas, técnicas, instrumentos e materiais inovadores e vem deixando este estigma no passado.
Por manipular diretamente um tecido nervoso, muitas vezes inflamado, exige uma anestesia adequada a cada situação clínica associada a técnicas de abertura de câmara pulpar que minimizem o atrito e o calor transmitido através da dentina para assim causar o mínimo desconforto durante o procedimento.
Para auxiliar este resultado novos sais anestésicos foram lançados no mercado aumentando a duração e estabilidade do efeito anestésico durante o procedimento, garantindo a tranquilidade e bem estar do paciente.
Outra característica dos tratamentos endodônticos de antes era a necessidade de muitas e demoradas consultas até terminar o canal e que mesmo assim muitas vezes tinha de ser repetido ou definitivamente não se alcançava o sucesso.
Hoje devido a instrumentos mais modernos, limas mais finas e flexíveis, resistentes à fratura, com boa capacidade de corte e que podem ser acionadas mecanicamente a previsibilidade e índice de sucesso do tratamento de canal aumentou muito e o número de consultas necessárias diminuiu tanto ao ponto que hoje muitos casos realizados por especialistas experientes podem ser finalizados em sessão única.
Além das limas e motores elétricos que permitem que o dentista desinfete mais eficientemente os canais atualmente tem-se o equipamento de odontometria eletrônica que indica o ponto de saída do canal na raiz do dente mostrando o comprimento preciso do canal, dispensando, a maioria, das radiografias antes necessárias pra este fim.
Sendo assim com ciência e tecnologia a odontologia vem trabalhando para oferecer também este procedimento com o menor desconforto possível e com ótimos resultados para a manutenção do dente na boca.
Mesmo que o tratamento de canal tenha um alto índice de sucesso, ele não pode ser considerado infalível.
Existem algumas bactérias resistentes que podem sobreviver ao tratamento e causar certos problemas para o paciente em questão. “Por serem muito resistentes, essas bactérias podem causar intercorrências no tratamento e variações anatômicas do formato da raiz que impedem uma limpeza completa do dente. Por isso, é importante que o procedimento seja realizado por um profissional especializado e que o paciente siga as recomendações do seu dentista”, finaliza Sofia.
Como é uma área cercada por terminações nervosas, a operação tende a doer por conta da sensibilidade do local. Se você parar para conversar com pessoas mais velhas, certamente elas vão contar histórias nada agradáveis sobre o procedimento. A boa notícia é que isso é passado, já que com os avanços da odontologia o tratamento é mais confortável para os pacientes hoje em dia. “Com a utilização da anestesia local pelo profissional responsável, a dor passa e o tratamento torna-se mais tranquilo tanto durante a operação, quanto no pós-operatório”, tranquiliza.
Se você precisa fazer um canal e está nervoso com o procedimento, venha conversar com nosso especialista, Dr Ramon. Ele poderá te explicar os passos do procedimento e como contornar suas preocupações
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